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Olá, bem vindo ao meu blog ,obrigado por acessar, espero que gostem do que ler, pois foi feito com muito carinho.

sábado, 25 de setembro de 2010

Havaianas todo mundo usa

Estava vindo do médico, numa tarde as 14 hs mais que escaldantes, e claro acompanhada de linda chinelas havaiana. Ao passo que dei que fui a frente e o chinelo ficou...
- Ah não ! Definitivamente isso nao está acontecendo comigo.
Voltei peguei o chinelo e próximo nao tinha nada, um amigo, um onibus, um telefone, um prego, um grampinho, ou simples araminho no chão... nadaaaaaaaaaa, sabe o que é nada? Enquanto eu pensava em alguma situação emergencial, critica e salvadora, tipo um plano " B", encaixei o chinelo como se ele nao tivesse arrebentado e sim apenas desencaixado, passei a andar em "passos de formiga e sem vontade", aí claro naquela piração de andar naturalmente nas ruas da cidade com cara de paisagem, a porra do chinelo saia, eu abaixava e falava uma colecão de palavrões kasjdedjidbcskdjwd!!!!
Eu diria praticamente uma coreografia de dança que tinha exatamente essa sequencia 1º movimento abaixa encaixa o chinelo, 2º mov. faz cara de paisagem flexona os cotovelos, 3º fingi olhar as ruas quando alguem passa, 4º mov arrasta o pé com cuidado como se tivesse torcido,vamo lá é 1,2,3 e...arrasta o pezinho quando ouço:
- Chinelo arrebentou, ruim né ? mora perto daqui ?
Olhei pra trás com raiva e disse:
- Moro longe  !
- Mais eu nao, moro nesta casa aqui, se quiser te empresto um chinelo!
- Jure !Meu socorro !
Me deram havainas mordida, encardida e grande, daquelas que só se usa pra lavar quintal, naquele momento era a mais linda de todas as chinelas,tipo o modelo mais vendido, afinal " Havaianas todo mundo usa...recuse imitação ".
E assim abandonei a dançinha e fui leve e saltitante para casa.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Paquerando

Certa manhã cansei de paquerar aquele gatinho, e resolvi partir para ação. Nada como uma mulher cheirosa e envolvente, claro seguido de um bom papo e coisa e tal ... sai decidida a me apresentar. Ao chegar ao ponto do ônibus, já lancei um olhar " to te querendo ", passei um perfume disfarçadamente, entramos. Nada que 40 minutos chacoalhando dentro de um maldito ônibus, depois de 6 meses eu nao conseguisse me apresentar. Havia ensaiado bem no dia anterior, estava tudo sobre controle, sabia a estratégia de aborda - lo, o pico do trânsito, onde costuma sentar,o ponto de destino que ele descia, como disse estava tudo sobre controle. Mas, uma freiada brusca me lançou pra cima dele e aí quando me vi, estava abraçada no gato, bem posso afirmar que foi um empurrão do destino. Em vez de começar com um "sou Fernanda muito prazer" comecei com um :
- Me des ... atchim !
- Nossa eu ... atchim
- Atchim, atchim, atchim !
É isso mesmo, por tres vezes tentei dizer algo interessante, mas só consegui espirrar, para tentar impressionar usei perfume da minha irmã, a única coisa que ele conheceu foi minha hipersensibilidade, que atacou minha rinite, devido a sessão de espirros provocados pela  alergia ao perfume. E o gato ? desceu dois pontos antes ... A partir deste dia, passei a pegar o ônibus seguinte, evitando assim lembranças da " louca do ônibus ".